Quando eu te via o meu coração disparava, a minha cabeça andava a roda e o tempo parava. Hoje quando te vejo, o meu coração não dispara, a minha cabeça não anda a roda e o tempo não para, depois de tanto tempo, de tudo o que passamos juntos, depois de todas as palavras, beijos e carinhos que trocamos, hoje, infelizmente seguimos caminhos separados. Eramos tudo. Eramos nada. Eramos eu e tu. Eramos nós. Eramos um conjunto individual. E hoje sinto medo, muito medo. Sei que muito possivelmente já não dá mais, mas tenho medo que o tempo, os rancores e as amarguras apaguem tudo de bom que passamos, todos os sorrisos que trocamos e toda a felicidade que causamos. E isso… É algo que eu nunca quero perder, porque apesar de tudo, sei que um dia, eu e tu, voltaremos a encontrarmos-nos. Por isso guarda na palma da tua mão, e agarra bem tudo o que vivemos e guarda numa caixa trancada tudo de bom que vivemos e quando sentires saudades, sabes onde encontrar a chave para abri-la e sabes também como matar as saudades. E ai, outra página da nossa história virá.